Cortesia da Newcore Games
The Devil Within: Satgat é um metroidvania inspirado em jogos de luta
Mike Williams
19 de julho de 2023
Manze Lee, diretor e CEO da Newcore Games, é a força motora por trás de The Devil Within: Satgat, o jogo de plataforma e ação que será lançado em breve. Com muita experiência no setor de jogos e um histórico de sucesso, Manze é responsável pela direção criativa da empresa, garantindo experiências inovadoras e cativantes para os jogadores que esperam pelo lançamento de The Devil Within: Satgat com entusiasmo.
Ebon Sting, uma torre sombria de origem desconhecida, fica no centro de um mundo devastado. A torre é o foco de The Devil Within: Satgat, o jogo 2,5D de ação e aventura da Newcore Games. O jogo mistura um combate eletrizante e preciso com um mundo grande e interconectado a ser explorado. No papel do guarda real Kim Rip, os jogadores vão precisar passar por hordas demoníacas, tomando para si poderes místicos dos inimigos. E, com as novas habilidades, você vai descobrir os segredos de Ebon Sting.
A Newcore Games combina combates de jogos de luta clássicos, e Kim Rip desvia, defende e usa golpes calculados para causar o máximo de dano possível. Entre um combate e outro, os jogadores também são guiados por uma narrativa linear, antes de o ambiente se abrir para mais exploração.
Depois do lançamento do primeiro jogo para celular, I Am Zombie, a Newcore Games está aplicando todo o conhecimento que possui no desenvolvimento de The Devil Within: Satgat. Inspirado em jogos clássicos no estilo metroidvania, o Epic MegaGrant também ajuda a equipe a concretizar essa visão. Conversamos com o CEO da Newcore Games, Manze Lee, sobre a construção do mundo de The Devil Within: Satgat, o aperfeiçoamento do combate com espadas e a mudança do jogo para a Unreal Engine 5.
A Newcore Games combina combates de jogos de luta clássicos, e Kim Rip desvia, defende e usa golpes calculados para causar o máximo de dano possível. Entre um combate e outro, os jogadores também são guiados por uma narrativa linear, antes de o ambiente se abrir para mais exploração.
Depois do lançamento do primeiro jogo para celular, I Am Zombie, a Newcore Games está aplicando todo o conhecimento que possui no desenvolvimento de The Devil Within: Satgat. Inspirado em jogos clássicos no estilo metroidvania, o Epic MegaGrant também ajuda a equipe a concretizar essa visão. Conversamos com o CEO da Newcore Games, Manze Lee, sobre a construção do mundo de The Devil Within: Satgat, o aperfeiçoamento do combate com espadas e a mudança do jogo para a Unreal Engine 5.
Você pode explicar que tipo de jogo é The Devil Within: Satgat?
Manze Lee, diretor e CEO: The Devil Within: Satgat é um jogo de ação e plataforma que vai ser lançado em breve e conta a história do guarda real Kim Rip, que está tentando descobrir os mistérios de um mundo devastado. O jogo conta com uma série de habilidades ofensivas, defensivas e de mobilidade, controles precisos e uma história que com certeza vai deixar os jogadores imersos.
A Newcore Games estreou com um jogo roguelike de ação para celular, o I Am Zombie. Por que The Devil Within: Satgat, um jogo 2D moderno de ação e aventura, é a escolha ideal para o segundo jogo do estúdio?
Lee: Nós discutimos e focamos no tempo, no orçamento e nos nossos jogos preferidos quando começamos esse projeto. Para que o projeto alcançasse uma experiência agradável com um orçamento relativamente baixo, mas com muita qualidade, definimos que um jogo de rolagem lateral para um jogador seria adequado. Além disso, nossos desenvolvedores da mesma geração tiveram muita influência de jogos como Castlevania. Acreditamos que um jogo de plataforma com rolagem lateral tinha tudo a ver com nosso conhecimento e experiência, fazendo de The Devil Within: Satgat uma ótima escolha.
Que outros jogos ou mídias inspiraram The Devil Within: Satgat?
Lee: Eu sou um grande fã de jogos de ação. Gosto de quase todos os jogos do gênero, mas, entre eles, tenho um interesse especial pelos que têm luta de espadas. Uma boa parte da inspiração vem de jogos como a série Onimusha, da Capcom, Sekiro: Shadows Die Twice, da FromSoftware, e Katana ZERO. Com inspiração de vários jogos e muito esforço, tentamos criar nosso próprio estilo com espadas em The Devil Within: Satgat.
Cortesia da Newcore Games
O protagonista jogável é o guarda real Kim Rip. Como a equipe chegou a esse visual diferenciado e ao design dos demais personagens?
Lee: Nossa equipe interna de design criou o visual de todos os personagens. Nas fases iniciais do projeto, tentamos primeiro retratar uma época histórica, mas, para conseguir um visual mais chamativo, combinamos roupas tradicionais com elementos futuristas, chegando ao design atual dos personagens. Assim, conseguimos criar nossos próprios personagens únicos e diferenciados.
Os inimigos de The Devil Within: Satgat são uma mistura de aspectos mágicos e mecânicos. Você pode falar sobre essa combinação no design dos inimigos?
Lee: Essa combinação aconteceu naturalmente durante o processo de desenvolvimento. À medida que nos aventuramos no tema histórico, ganhamos um bom nível de liberdade no cenário, o que permitiu que nossa equipe de desenvolvimento abrisse as portas da imaginação e da criatividade. O resultado foi que conseguimos criar várias mecânicas dinâmicas e cativantes, que melhoraram muito a experiência geral do jogo.
The Devil Within: Satgat tem um mundo amplo e interconectado. Você pode falar sobre a criação de um mundo coeso, mas também interessante, da perspectiva da jogabilidade?
Lee: O design inicial do nosso mundo seguiu o estilo tradicional de “metroidvania”, em que o mundo inteiro é aberto para exploração. Entretanto, quando analisamos os jogos do gênero que vinham sendo lançados, percebemos que muitos jogadores estavam ficando um pouco cansados desse estilo.
Por isso, tentamos uma perspectiva diferente, e pensamos em um jeito de diminuir esse cansaço inicial e permitir que os jogadores se adaptem ao mundo com facilidade. Introduzimos um método para que os jogadores sigam um caminho predefinido por uma parte do mundo nas fases iniciais, e a liberdade aumente aos poucos depois que a imersão tiver se estabelecido.
Lee: Nossa equipe interna de design criou o visual de todos os personagens. Nas fases iniciais do projeto, tentamos primeiro retratar uma época histórica, mas, para conseguir um visual mais chamativo, combinamos roupas tradicionais com elementos futuristas, chegando ao design atual dos personagens. Assim, conseguimos criar nossos próprios personagens únicos e diferenciados.
Os inimigos de The Devil Within: Satgat são uma mistura de aspectos mágicos e mecânicos. Você pode falar sobre essa combinação no design dos inimigos?
Lee: Essa combinação aconteceu naturalmente durante o processo de desenvolvimento. À medida que nos aventuramos no tema histórico, ganhamos um bom nível de liberdade no cenário, o que permitiu que nossa equipe de desenvolvimento abrisse as portas da imaginação e da criatividade. O resultado foi que conseguimos criar várias mecânicas dinâmicas e cativantes, que melhoraram muito a experiência geral do jogo.
The Devil Within: Satgat tem um mundo amplo e interconectado. Você pode falar sobre a criação de um mundo coeso, mas também interessante, da perspectiva da jogabilidade?
Lee: O design inicial do nosso mundo seguiu o estilo tradicional de “metroidvania”, em que o mundo inteiro é aberto para exploração. Entretanto, quando analisamos os jogos do gênero que vinham sendo lançados, percebemos que muitos jogadores estavam ficando um pouco cansados desse estilo.
Por isso, tentamos uma perspectiva diferente, e pensamos em um jeito de diminuir esse cansaço inicial e permitir que os jogadores se adaptem ao mundo com facilidade. Introduzimos um método para que os jogadores sigam um caminho predefinido por uma parte do mundo nas fases iniciais, e a liberdade aumente aos poucos depois que a imersão tiver se estabelecido.
Cortesia da Newcore Games
O sistema de combate de The Devil Within: Satgat teve inspiração em jogos tradicionais de luta?
Lee: Sim, com certeza teve influência. Na Coreia do Sul, onde moramos, há poucos desenvolvedores com experiência em criar jogos de ação. Para criar a profundidade e a complexidade na ação que nossos jogadores vão vivenciar, fizemos uma análise abrangente de vários jogos de luta. Nesse processo, descobrimos muitos detalhes que eram difíceis de perceber antes de começar a criar nosso próprio jogo. E, mais importante, ganhamos um conhecimento precioso e habilidades específicas para o nosso estúdio de desenvolvimento.
Você pode falar um pouco mais sobre o sistema de contra-ataque concentrado e como ele funciona?
Lee: O sistema de contra-ataque concentrado foi projetado com o objetivo de dar aos jogadores um momento para recuperar o fôlego e analisar a situação durante batalhas muito intensas. A concentração não pode ser ativada a qualquer momento, o jogador precisa estar imerso por completo no jogo, defendendo ou se esquivando de ataques inimigos no tempo exato, o que também ativa o estado de concentração do personagem.
Mesmo que, à primeira vista, as ações de concentração possam parecer menos chamativas e com menos capacidade de provocar uma reviravolta na batalha, elas servem como um ponto de partida para o aprendizado da “hiper concentração” no futuro. Esperamos que vocês estejam ansiosos para a revelação dessa funcionalidade avançada no futuro.
Cortesia da Newcore Games
Tem alguma habilidade interessante dos arquidemônios que você gostaria de destacar?
Lee: Tem! Durante o jogo, Kim Rip ganha muitas habilidades provenientes do poder dos demônios que ele enfrenta. Mas, sem dar muito spoiler, em um certo momento, Kim Rip consegue viajar com liberdade entre o mundo humano e o mundo dos mortos.
O desenvolvimento de The Devil Within: Satgat começou com apenas cinco desenvolvedores em 2021, mas a equipe cresceu desde então. O que o estúdio aprendeu no processo de criação do jogo?
Lee: Nossa equipe começou com um foco claro em criar controles precisos, mas sensíveis, jogabilidade cheia de ação e elementos visuais de alta qualidade. Passamos por muitos momentos de tentativa e erro durante esse período e foi bem complicado recrutar desenvolvedores que encaixassem bem no projeto. Entretanto, no processo desafiador de nos manter fiéis a nossos propósitos, passamos a acreditar que podíamos alcançar grandes resultados, desde que não perdêssemos nossos objetivos de vista. Afinal, as experiências alucinantes que tivemos enquanto seguimos aos poucos com toda a equipe vão passar a ser memórias especiais que nunca vamos esquecer.
Como o fato de receber o Epic MegaGrant ajudou o estúdio no desenvolvimento de The Devil Within: Satgat?
Lee: A paixão e a habilidade são as coisas mais importantes na criação de um jogo, mas, sem financiamento, não teríamos conseguido fazer nenhum progresso. O Epic MegaGrant nos deu um apoio financeiro enorme durante a fase inicial, e ser selecionado para ele fez nosso time se destacar. Somos gratos à Epic em vários aspectos.
Lee: Tem! Durante o jogo, Kim Rip ganha muitas habilidades provenientes do poder dos demônios que ele enfrenta. Mas, sem dar muito spoiler, em um certo momento, Kim Rip consegue viajar com liberdade entre o mundo humano e o mundo dos mortos.
O desenvolvimento de The Devil Within: Satgat começou com apenas cinco desenvolvedores em 2021, mas a equipe cresceu desde então. O que o estúdio aprendeu no processo de criação do jogo?
Lee: Nossa equipe começou com um foco claro em criar controles precisos, mas sensíveis, jogabilidade cheia de ação e elementos visuais de alta qualidade. Passamos por muitos momentos de tentativa e erro durante esse período e foi bem complicado recrutar desenvolvedores que encaixassem bem no projeto. Entretanto, no processo desafiador de nos manter fiéis a nossos propósitos, passamos a acreditar que podíamos alcançar grandes resultados, desde que não perdêssemos nossos objetivos de vista. Afinal, as experiências alucinantes que tivemos enquanto seguimos aos poucos com toda a equipe vão passar a ser memórias especiais que nunca vamos esquecer.
Como o fato de receber o Epic MegaGrant ajudou o estúdio no desenvolvimento de The Devil Within: Satgat?
Lee: A paixão e a habilidade são as coisas mais importantes na criação de um jogo, mas, sem financiamento, não teríamos conseguido fazer nenhum progresso. O Epic MegaGrant nos deu um apoio financeiro enorme durante a fase inicial, e ser selecionado para ele fez nosso time se destacar. Somos gratos à Epic em vários aspectos.
Cortesia da Newcore Games
Por que a Unreal Engine foi a escolha certa para The Devil Within: Satgat?
Lee: Pela tecnologia impressionante e avançada, a Unreal Engine foi a escolha adequada para a nossa equipe. Durante o processo de conceitualização e desenvolvimento das ideias, a Unreal Engine facilitou a implementação de quase tudo.
A Newcore Games está planejando levar The Devil Within: Satgat da Unreal Engine 4 para a Unreal Engine 5. Por que a nova versão é atrativa para a equipe?
Lee: Com a transição para a Unreal Engine 5, estamos prevendo o aumento da produtividade, com o uso de novas ferramentas de desenvolvimento recém-incluídas. Além disso, estamos ansiosos por um ambiente mais otimizado para o desempenho do cliente e pelo potencial de fazer a transição para várias plataformas.
Qual é a opinião da equipe sobre a Unreal Engine 5?
Lee: Embora algumas funcionalidades, como o Nanite, sejam complicados de incorporar ou estejam fora dos nossos planos por enquanto, temos muita expectativa pelo potencial de outras delas, como o Lumen e o MetaHuman. Com eles, poderemos criar jogos com mais qualidade. Nossa previsão é que as funcionalidades de animação melhoradas vão aperfeiçoar nosso fluxo de trabalho, que vai ficar mais prático e eficiente.
Lee: Pela tecnologia impressionante e avançada, a Unreal Engine foi a escolha adequada para a nossa equipe. Durante o processo de conceitualização e desenvolvimento das ideias, a Unreal Engine facilitou a implementação de quase tudo.
A Newcore Games está planejando levar The Devil Within: Satgat da Unreal Engine 4 para a Unreal Engine 5. Por que a nova versão é atrativa para a equipe?
Lee: Com a transição para a Unreal Engine 5, estamos prevendo o aumento da produtividade, com o uso de novas ferramentas de desenvolvimento recém-incluídas. Além disso, estamos ansiosos por um ambiente mais otimizado para o desempenho do cliente e pelo potencial de fazer a transição para várias plataformas.
Qual é a opinião da equipe sobre a Unreal Engine 5?
Lee: Embora algumas funcionalidades, como o Nanite, sejam complicados de incorporar ou estejam fora dos nossos planos por enquanto, temos muita expectativa pelo potencial de outras delas, como o Lumen e o MetaHuman. Com eles, poderemos criar jogos com mais qualidade. Nossa previsão é que as funcionalidades de animação melhoradas vão aperfeiçoar nosso fluxo de trabalho, que vai ficar mais prático e eficiente.
Cortesia da Newcore Games
Alguma ferramenta da Unreal Engine foi útil no desenvolvimento deste jogo?
Lee: As ferramentas mais úteis para a equipe foram o sistema e o editor de animação da Unreal. Como estamos falando de um jogo de ação, as animações são fundamentais, e poder definir notificações personalizadas em animações nos permitiu lidar com uma boa parte das ações do jogo e dos sistemas de combate. O Profiler da Unreal também foi essencial na otimização do jogo.
Que dicas você daria para outros desenvolvedores de jogos independentes ou aspirantes?
Lee: Respeito muito todos os desenvolvedores que criam mundos incríveis e marcantes. Espero que muitos desenvolvedores independentes, tanto os atuais quanto os aspirantes, criem jogos fantásticos no futuro!
Agradecemos pelo seu tempo. Onde as pessoas podem saber mais sobre The Devil Within: Satgat?
Lee: Para saber mais sobre The Devil Within: Satgat, confira a nossa página no Steam e inclua o jogo na lista de desejos para receber todas as novidades! O pessoal também pode seguir nossos canais no Twitter e no Facebook. Outra opção é participar das nossas conversas no Discord. Todos os links também estão disponíveis em nosso site.
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